1. |
Intro
04:45
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2. |
Eleveulove
04:04
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A noite toda muito axé e desejo
que todos os lábios encontrem seus beijos
isso é o que festejo, nossa péle marrom
sem marca de chibata, só marca de batom
permita-me ser mais do que perdão
expante-me os males que brotam dessa ilusão
sou fruto santo nobre onde reina os muleqs bom
favela África, África favela e som!
cristais, corações somos nós, gerações
multidões e milhões de romance em romance
antes que as estrelas se apaguem, os vermes apeguem
os loucos se matem na chance
caminhei sem dormir, madrugada chamou
vim cantar meu viver que é pra ver meu amor
sou nêgo, nagô...
uoh! sou nego, nagô...
Eleve o love a outro nível, se for possível
Eleve o love a outro nível, se for possível
Eleve o love a outro nível, se for possível
Eleve o love a outro nível, se for possível
Olhares sobre ela, semblante revelando a condição
fisicamente caçando abstração
fuga do comum em noite de lua
beijos, abraços, onde se situa?
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3. |
Retorno
03:59
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Quem disse que o rap morreu tava enganado
eu vim por nós mesmos pra defender o legado
só mais um soldado no exército da rima
influenciado pelos manos e pelas minas
Santo de rua, só, sobre a lua
seus olhos susurram pra mim, continua...
nosso corpo é jazz, sim. nossa alma é blues, vai.
conquistando aos pokin... coisa pa carai!!
dividir entre nós tranquilão lá no morro
impedir que o povo ainda clame por socorro
"rap é compromisso", frase do profeta
nascido no canão, maior saudade do poeta
minha oração presta conta
preciso provar nada pra ninguém pra dizer que nós é ponta
agora vê se pode, mais um neguin no pódio
quem não vive de amor, acaba morrendo de ódio
Não tem fronteira entre nós,
porque a nossa voz vem de nós
e sai do coração
Não tem fronteira entre nós,
porque a nossa voz vem de nós
e invade a multidão
Já me pediram pra falar sobre coisa mais amena
que não vai adiantar eu cantar só problema
esquecer a favela e o papo de compromisso
agregar outras paradas que o rap não é só isso
cada um na sua, respeito quem pensa assim
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4. |
Melhores dias virão
01:33
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o que eu quero memo é ter mais sorriso na boca
mais amigo e menos falação no ouvido
que seus olhares ascendam em cada segundo
percorram em outros olhares pra que possam ve o mundo
facções, todas as convicções, vivo as contradições
que eu sei q serão só minhas
muito orgulho de poder compor canções e pensar
nos corações singelos em cada linha
entre fuzis e nike air, olho gordo e muito axé
igrejas universais, terreiros de candomblé
na fé, viver, é o plano
na vã confusão desse caos suburbano
ipod, facebook, shopping center, mesmo assunto
pessoas não se olham vivendo a dez anos juntos
antes que as estrelas se apaguem, as tintas acabem
o mic se quebre, os bboy desanime
ninguém mais se ame, a sirene ilumine
e o dj largue as pick up's pra tentar viver do crime
tamu junto na missão! se tá ruim pra carai
melhores dias virão! vi nos filmes paramount
seus finais imbecís,
planejei só viver e cultivar flor de lis
minha raiz, onda zen,
vem também ser feliz!
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5. |
Terra batida
03:09
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Sou daqui, sou de lá, favela e quilombo
forçado a carregar peso do mundo no ombro
quanto tombo, meu povo se acostuma todo dia?
dificuldade pra sentir um pouco de alegria
te venderam o mundo maravilhoso de Oz
calçada de ouro pra eles cadeia pra nós
a voz fica presa dentro do pulmão
pessoas enlatadas vão pra próxima estação
condução, condição pra onde vão, tá na mão
pra afastar sensação de luta
que se propaga através dos meios
você tem sangue guerreiro não se esqueça de onde veio
temos a mesma cor, o amor em comum
hora de agrupar, chega de ser mais um
somos ponta de lança lá do velho continente
hora de reclamar o que tiraram da gente
parece que sobrou só solidão e dor
além do mar, sou memória e senhor
senhora de cor, aurora de amor
por nós! o brilho do olhar ainda num se apagou
a marca geográfica é tática de ruptura
somos a África muito além de cultura
quero quebrar com as barreiras trazer nossa união
reivindicar tudo que nos faz ser irmão
de coração em coração, apertando cada mão
olhando nos olhos e vendo a própria feição
em si refletido, em mim declarado
vigor tá em quem se junta do mesmo lado
independência ou morte, vê com outro símbolo
não quero criar vínculo preso nessa tragédia
rap meu veículo contraditório ou não
mas eu sei que vim por nós, eu não vim pelos comédia
somos heróis e ninguém prova o contrário
ressignificar o negro no dicionário
forçado a acreditar na cultura brasileira
vocês acharam mesmo que nós tá de brincadeira?
atentaram nossos deuses à perderem sua glória
apagaram da memória e ascenderam meu consumo
algum de nós hoje ainda acredita nessa história
de que somos incapazes de guiar o próprio rumo
destino reconstruindo aquilo que sou
papel, caneta, alma preta e muito amor
vejo reis! me considero um também
o nosso riso intervém a velha forma de desdém
sei pra nós, mano, o quanto é difícil
quem tem a vida toda baseada em sacrifício
um passo do precipício, madrugada é suplício
não largue seus irmão por um mundo fictício
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6. |
Interlúdio
01:29
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7. |
Metrópolis
04:26
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Ela é uma ilha de plástico, sangue, lama
deixa em todo mundo a sensação de vida urbana
te cerca de asfalto, concreto e publicidade
leva embora o restinho que existia de humanidade
inventa falsos amores e mandamentos
si tu vê legal tudo tem cor de cimento
um tsunami de gente com fome ordem e regresso
avanço tecnológico dificulta o acesso
e cadê? outra etnia na decisão mundial?
cadê? maravilhosa cidade artificial
além do mal, seu lado bom
resumiram tudo em capital ou armagedon
o amor é liquido e preto feito petróleo
e tudo que eles querem é conquistar seu monopólio
cercá-lo com grades e armas pra defendê-lo
privatizar sua patente por na vitrine e vendê-lo
Trabalhador, mão na massa, massa mão de obra
girando a engrenagem da maquina de manobra
distanciaram a mente do corpo e o corpo do meio
pra tu não saber quem é, nem saber de onde tu veio
das maquinas escuras escorrem suor e sangue
nas capas de revista é ferrari, audi, mustang
óh tempo moderno sem fim, sem que é ruim
como diria Chaplin, por que a vida é assim?
eu folhiei Fannon, não descobri sozin
se eu posso ser por mim, eu posso ser pelos neguin
fumaça cinzenta, cidade insenta de cores
cansaço e solidão constroem novos valores
amargo igual laranja mecânica,
pós-moderno tipo banda britânica
essa é pro trabalhador cansado
um cafézin, pastel do china... metrô lotado!
Monstro de alma cinza,fumaça esconde a brisa
motores ,televisores é lucro pra quem te pisa
espelho reflete a lucidez de quem fez
no quadragézimo andar mendigando pelo mês
mais um na multidão,de milhões ,depressão
a cada farol vermelho ,bate mais um coração
vivendo pela rua ,na calçadas,na esquina
loteria premia resultado da chacina
cidade permeia,semeia controle eterno
resulta no coletivo de vários zumbi de terno
passo sem direção,buzina carro metrô
cerveja lubrificante pro ser humano robô
savana de pedra aço,concreto e maldade
iveste falsos valores,pseudo felicidade
seu sonho real,capacidade letal
genocidio da raça,garante Paes no quintal
Olhar sempre frio,homem com alma de gelo
lutador desistiu ao mendigar o seu zelo
na rua sem teto,honra a base de troca
trocar comida por feto,mais nada disso te choca
hoje é natural ,graças ao São capital
objetos controlam a nossa vida pessoal
emprego mais caro ,mais claro se apoderou
se elegeu,promoveu,conquistou,se apegou,nos matou
trancou toda a riqueza no seu cofre
na sul o lho azul,na norte os pretos pobre
seus prédios ,tensão,navios,correntes
dinheiro,perdão,alívio,enchente
reduto do retirante do extremo norte
escravo por toda a vida ,cabeça sujeita a corte
sem amor,só suor maquinário
bicolor opressor proletário!
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8. |
Fotografia só
03:13
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Todo menino é rei, vide Roberto Ribeiro
num samba de roda cantado ladeira abaixo
compondo vitória na parede do cativeiro
cimento, concreto matando a fruta no cacho
refaço meu caminho pela marginal
sangue no matagal, fugindo pra capital
quebrei correntes, alicerces
tudo que dissesses já não era minha prece
passado, presente...
valor implantado na alma da gente
estampada na face vontade
chibatada marcada como registro
liberdade é falsa verdade
exploração decretou o ministro
e no fim, cê vai olhar pra mim
vai dizer nada mudou, será que se arrependeu
será q vc viveu
ou fingiu q não foi ruim?
será q ultrapassou quem sabe compareceu
será q as flores sumiram ou só eu num enxergo jardim?
aquele q se "fú" mas nunca se adaptou
somando soldado a favor do nosso motim
américa-latim só os pretos enfim
pode pá, chibatar q num pára os tamborim
oiá, oi rapá, pode vim pra lutar,
pra sonhar.. e deixar crescer o pixaim
escrevo nosso lema em nanquim
sobre papéis de pão e pasquim
desde o pré-mirim pedalando igual o robin
tô visando a seleção e fuga do botequim
muito mal no boletim meu medo é cortar capim
mas se a vida quer assim...
vamu fazer diferente!
É tempo de mudar pra nós num tá bom
força pra vagar relendo Malcom
ouvindo Marvin, sonhando Martin
James pelo Brown função vinde a mim
somos o centro do mundo, força!
deturparam a história, ouça!
eu sei por onde estive, Biko Steve
sei que revive
fé! no combate a hegemonia
Marcus Garvey falou que viria
em cada menó que dança o passin
em uma extensão pedaço de mim
Residência quilombo urbano
resistência é a meta, o plano
pra alcançar tudo aquilo que queremos
vivendo anseio, direito que temos
termos escrito no ato do rapto
julgaram apto as latinha que eu cato
só capto essência de força e fé
jogando peão no quintal do seu zé!
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9. |
Eu sou você
05:08
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Num baixa a cabeça não, brasil país da fome
levanto a libertação por amor ao nosso nome
africa mãe pariu amazonia
estereotipada em projeto da babilonia
economia verde privatizando nuvens
e os homens se matando no meio das ferrugens
sei que é dificil entender então
somos todos irmão mesmo laço sanguineo
independente de credo e religião
Antiéticos vem denunciar o extermínio
somos nós e você, um por um, sente só
tentando deixar o mundo melhor
a vida é desafio pros irmãos que eu confio
e que se dane quem disse que não existe rap no rio
uma negra e uma criança nos braços
centros urbanos, campo e cangaços
sempre nós no contexto escasso
sai dos cantos e toma os espaços
Está nascendo um novo líder, Vôce!
Está nascendo um novo líder, Vôce!
S.P, R.J é o som que nos une
rap nos falantes como é de costume
trilha do lutador, som periférico
na construção da nação armamento bélico
é som de preto, da alto estima, mensagem rica
quem vem do gueto se identidica
temos que revidar em prol do coração
hora de remontar identificação
mirando nosso sentido, força, gana
contra quem nos botou na plantação de cana
vem do radio o som libertario
quem faz por ideal num se vende a honorário
manifesto que toca na festa
som de protesto, arma que nos resta
afrodescendente do quilombo de Zumbi
nos convocou pra guerra, é nós, tamu aí
juntão, na voz uma mesma canção
africano no ato da concepção
irmão, irmã, o sol raiou
amor lembrou nosso griô
que disse que somos um só
orgulhe nossa cor, ensinamento para os menó
acostumados com fartura éramos
tiraram tudo aquilo que nós tinhmos
pois, somos uma mesma pessoa
é nós por nós, homem preto, alma boa
hora de mudar o placar da partida
hora de unir o que tá dividida
temos o poder só falta direção
caminho a trilhar pra emancipação
somos quem constrói, somos coração
somos quem sustenta todo peso da nação
vim pra guerriar na selva, soldado eu sou
favela é nós, demorô, demorô
aprimorar o pensamento são
faz a conexão nesse brasil inteiro
esse país é uma senzala
e se o rap é nossa voz nosso povo não se cala
nada nos abala a quinhentos anos
passin por passin nós vamos se superando
tamu ocupando os espaços que nos foi negado
tentaram eliminar e surtiu o efeito contrário
povo resistente na luta que lindo
criança sorrindo pra mim já é vitória
consequencia disso é libertar o gueto
e pra ser melhor mano tem que ser preto
minha péle me cobre de orgulho
nós por nós, muito amor e vamu fazer barulho
Está nascendo um novo líder, Vôce!
Está nascendo um novo líder, Vôce!
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10. |
Pronuncio
05:57
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11. |
(Bônus) Amor
04:26
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O seu amor é combustível
pra me ajudar superar o impossível
e permitir alcançar outro nível
beleza rédia forma incrível
recuperar oq me falha sentir
saber q eu sou vc e nós não somos daqui
o amor existe nessa colonia
ainda resiste ao ódio da babilonia
e me permite burlar a cerimonia
de quem matou sonho sofrendo de insonia
eles querem diversões de momento
sem guiar o tempo eu quero alegria eterna
no carater, na conduta
na letra, na luta a raiva não me governa
prioridade afeto substancia
positividade entre nós tolerancia
paciencia é dor sem ardor que o vilão retirou
pra poder colonizar a nossa mente
tudo que se foi, nada em vão, por favor
entre nós nosso amor africana semente
Caveirão é proteção pra quem?
os pretos se odeiam amando de alguém
espelho invisível, anti-semblante
e os fuzis não apontem pros seus semelhantes
em contraposição ao ódio revela o seu lado mais sereno
de todo o sentimento eis aqui o mais pleno
contra a guerra fria, coração aquecido
revitalizando o calor esquecido
empenho pelo o que se ama
fator determinante na conquista da dama
exposto da forma mais bela possível
são fatos, memórias, o poder é incrível
minuciosamente contrala ações
inexplicavelmente agrega milhões
razões pelas quais vivemos, nascemos
mantemos e com sorte assim morreremos
do início ao fim gerada a vida
mostra o teor da paixão concebida
impulsiona o canto libertário
contra corrente e o senhor totálitário
pela raça, pelo dom,
pela voz, pelo tom, pelo som
por todos nós, de onde ecoa
simbolizado no rugido da leoa
uns pela grana jura eternidade
só pelo lucro adere fidelidade
comercio mata, capital congela
mas o vejo transbordar no olhar da favela.
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12. |
(Bônus) Naíma
04:25
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cada vez que ela sorri eu me sinto mais livre
ainda vivo o que me mantem vive
em nós, um bom motivo pra ser
sorri pelo prazer de ver a criança crescer
as naímas tão florescendo e vão trazer
mais sol pro nosso amanhecer
seu perfume santo me toma de assalto
ela é flor, que perfura o asfalto
imponente e toda singela
dama, dedicada, díva, donzela
é ela, das árabia a gabão
passando por Benin, abalando Afeganistão
afina meu tom, faz nascer poema
invade com vida pra virar meu novo tema
inspirou coltrane, prima alma boa
tão delicada como um passo de leoa
preenche coração, inspira som
causa frisson, somos um bilhão
sem milhão, só amor
guerreira nagô, tuareg de cor
xavante que zumbi batizou
herdeira do trono, princesa africana
sonhando quilombo em favelas urbana
Define paz, conecta luais
ao cotidiano da metropole sem vida
luz te quero jazz, som dos ancestrais
coração tambor, cada verso uma batida
é nós que tá superar expectativa
ela tem o nectar que incentiva
caminhar nesse sol q é uma ogiva
nuclear pra pulsar mente ativa
meu berro a fé q eu não encerro
é ímã pro meu coração de ferro
Que bom que você chegou, pois estava
querendo preencher esse espaço vazio no peito
meu mundo tá completo, só faltava
a paz que traduz no falar, no olhar, no seu jeito
pequena enchendo corações de amor
pequeno é o mundo pro seu explendor
na tela donzela mais bela
perfume exala enchendo o pulmão da favela
tudo ao seu redor foi feito pra ti
fazer canta, pular, brincar, sorri
nascimento, fonte de renovação
herdeira da raça que ergueu nação
fibra tem de berço, alegria pura
esperança conecta a péle escura
é Juan, Naíma, é Arthur, Rihana
fortificação da mãe africana
o céu é o limite, o futuro é todo seu
corpo pequenino a caminho do apogeu
reinado de flores, rainha Kaylaine
Maria, Vitória, Patrícia, Elaine
Pedro para iluminar a cidade
amores pra compartilhar a bondade
trouxe o fim ao cinza sobre a luz da lua
comoveu milhares com a vinda sua
olhos negros reflexo da alma serena
gargalhada saindo dessa boca pequena
o sol brilha só pra te dar bom dia
despertar emoções que ninguém sentia
nove meses, lancei o que não tinha fim
pra fazer enfeitar o nosso jardim
quando penso em ti a alegria se solta
espera só um pouco que o dindo tá devolta!
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13. |
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Em altos decibéis nossas vozes vão
em direção ao céu, enqnto os pés tão fincado aki no chão
cada coração é um explosivo
seus olhos nas esquinas sinalizam q ainda estamos vivos
qndo a fumaça de tanto inalada some
a noite abre estrela brilho lembra fome
de caça a presa o distino confunde o home
e agora meia noite os menino são lobisome
olha pro lado e v, as grades te deixaram a sós
não tem ninguém pra amarrotar seus lençóis
os facebook substituindo voz
e a missão de ser alguém tá cada vez mais veloz
Caiapós, Tapajós? então capricha
complicação prática pra nós num cai a ficha
cortex iphan, velox sedém
xerox cultural e a sensação de ser ninguém
Antrax in africa, o Sax me regenera
pretos sem facção refazem uma nova era
e as campanhias cortam sono dos inquilino
q mataram o proprio dono
qualquer sorriso é recompensa no abandono
nem q seja só pra fomentar lugar no trono
o lado puro espírito da minha crença
é q no final ninguem vai guentar viver de ofensa
Já não sei mais a qual tribo faço parte
se pego arma ou rebato com arte
olhos famintos, labirinto, péle, alma
sexto sentido no resplandecer da calma
papel picado, o contrato é vitalício
meu povo subjulgado e roubado desde o início
milhares no tumbeiro cortando as avenidas
péle, osso, resultado marcha suicída
com pequenos pensamentos que não desenvolve
homem da casa, trabalho, idade nove
pra ter rolex, nike, ouro, puma, coca
peso no ombro, dor no peito lhe sufoca
imediatação do sonho, consumo.
africanidade pra se recompor no plumo
televisão, frustação, vida ideológica
fuzil na mão, caveirão segue outra ótica
Quem dera um mundo novo pra quem tá no começo
reconhecimento do valor que mereço
unificação, consciência singular
ploriferação, nossa voz ecoar
sou pela utopia, pelo amor da criança
fim da nostalgia, terra mãe e esperança
fim da vida trágica, chegada da alegria
colocada em prática ata da maioria
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